O intervalo completo das velocidades pode ser expresso pela união de dois regimes disjuntos: v = [0, c] U ]c, infinito[
● Regime dos intervalos tipo luz e tipo tempo, v = [0,c]
dτ² - ds²\c² = dt² - dx²\c²
dτ² = dt² - dx²\c² (fazendo ds=0)
● Regime dos intervalos tipo espaço, v = ]c, infinito[
dτ² - ds²\c² = dt² - dx²\c²
ds² = dx² - c².dt² (fazendo dτ=0)
No regime das velocidades superluminais e intervalos tipo espaço, não existe uma simetria perfeita com o regime subluminal baseado em informação finita. Isto é, a estrutura contínua do intervalo aberto no infinito não permite construir uma física paralela à física do universo baseado em intervalos do tipo tempo e do tipo luz.
As velocidades infinitas desse regime anômalo não podem ser atingidas num número finito de passos e por isso as respectivas linhas de mundo com deslocamento tipo espaço não tem significado físico.
[1] Elemento de linha de Minkowski
dτ² = dt² - dx²\c²
Sabemos que o diferencial dτ, pode ser positivo, negativo, imaginário positivo ou imaginário negativo. Contudo, se focarmos na consistência lógica das relações algébricas que relacionam os quatro componentes do quadrimomento E, px, py e pz, verificamos como a Física real impõe algumas restrições a essa métrica.
[2] Velocidade do Tempo Própriodτ\dt = (1 - v²\c²)½ > = 0
A razão entre a energia de repouso Eₒ e a energia total E, tem o mesmo valor da velocidade do tempo próprio: Eₒ\E = dτ\dt = (1 - v²\c²)½ >= 0.
[3] Restrições de consistência do quadrimomento
px.dx >= 0
py.dy >= 0
pz.dz >= 0
E.dt >= 0
Considerando [1], [2] e [3], temos:
● Para Eₒ > 0, a equação [2] implica que E > 0;● Colocando essa informação nas expressão de [3], obtemos as desigualdades: E > 0 e dt > 0.
As desigualdades são consistentes com o Teorema de Noether, suas simetrias e leis de conservação. No contexto esboçado acima, a energia de repouso Eₒ é um vetor orientado no tempo próprio, cuja orientação trivial positiva no tempo só confirma que a energia total de qualquer corpo tem sempre um valor positivo.
O campo de Higgs ao criar a massa de repouso (vetor energia no tempo próprio) também cria o observável velocidade, pois sem o Higgs todas as partículas teriam a velocidade da luz. Provavelmente o campo de Higgs pode ser descrito, juntamente com o espaço tridimensional e a gravidade, através de uma teoria na fronteira.
Estudando como o observável velocidade é criado pelo campo de Higgs, a partir do estabelecimento de uma massa de repouso, resolvemos o enigma da unidirecionalidade do tempo, compreendendo que a assimetria fundamental entre o tempo e o espaço determina a assimetria observada entre o passado e o futuro.
Mesmo na interpretação usual da seta do tempo como "a direção em que a entropia aumenta", não podemos ignorar o caráter tautológico da proposição "a direção em que a entropia aumenta é a direção do tempo em que a energia total é sempre positiva". Desse modo, tanto o argumento do aumento de entropia numa única direção temporal quanto o argumento da positividade da energia total tem o mesmo status ontológico, não sendo nenhum deles mais fundamental do que o outro.
Tal regime de velocidade, vale tanto para as partículas ligadas gravitacionalmente, quanto para as partículas livres num espaço-tempo plano sem gravidade.
Informação-->Campo de Higgs-->Massa-->Seta do Tempo
Explicou detalhadamente e tecnicamente porque não podemos viajar para o passado como nos filmes de ficção científica.
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