Desenvolvendo melhor a tese apresentada em "Os Anjos Bons de Nossa Natureza", Steven Pinker, vem agora em defesa da razão, da ciência e do humanismo. A tese é que o mundo nunca esteve tão bem.
Através de uma vasta documentação, com uma pesquisa extensa, expressa em gráficos, Pinker nos mostra como as taxas de violência caíram, como as guerras diminuíram e como os índices de qualidade de vida subiram no mundo inteiro.
O que o leigo tem dificuldade para entender é que são números médios e que são gráficos estatísticos, que não se referem a localidades específicas. Claro que não estamos falando da Síria , do Iraque e nem da Venezuela.
Steven Pinker, é um psicólogo canadense, nascido na cidade de Montreal, com especialização em psicolinguística e com vários livros de divulgação científica publicados:
O Instinto da Linguagem, Como a Mente Funciona, Tábula Rasa, Do que é Feito o Pensamento, Os Anjos Bons da Nossa Natureza, entre outros.
Os ideais iluministas nunca foram tão necessários como agora, em nosso mundo cheio de disputas religiosas e pesquisas científicas amorais, somente um humanismo fortalecido por ideais iluministas tem chances de colocar a humanidade no caminho certo.
Na contramão, vem a política populista que tenta assustar o povo e tenta recrutar militantes para a causa da "retomada do crescimento" e da nostalgia dos velhos tempos.
O mundo nunca esteve tão bem, exceto pelas guerras intermináveis do oriente médio e os problemas endêmicos da América Latina e dos países pobres da África.
Só que os populistas generalizam de qualquer maneira, tentam nos convencer que o planeta terra de modo geral abriga uma civilização em crise, uma mera sombra dos tempos áureos de outrora.
Os populistas discursam contra a globalização e defendem um nacionalismo comercial ultrapassado, da época anterior a queda do muro de Berlim.
Essa retórica alarmista, combina bem com uma política que nega a responsabilidade humana pelo aquecimento global, justificando o desmatamento das florestas e a continuidade do programa dos combustíveis fósseis através de falácias.
Assim a agenda ruralista e petroleira fica plenamente garantida, mesmo que isso implique no retrocesso científico, ambiental e tecnológico.
A Noruega criou um fundo soberano que atualmente já acumula mais de um trilhão de dólares de recursos oriundos da exploração do seu petróleo e paralelamente investiu em carros elétricos. Os recursos do petróleo não são gastos, ficam depositados nessa poupança do fundo soberano que servirá para pagar as aposentadorias dos Noruegueses, isso sim que é Previdência.
Pinker elogia bastante os países nórdicos, pois são um modelo para a educação de qualidade e a distribuição de renda na sociedade. É um modelo híbrido de capitalismo e socialismo, com pouca corrupção e com uma ação positiva do estado que faz investimentos pesados na área da saúde e da educação para toda a população.
Nem é preciso dizer que Steven Pinker recebeu uma saraivada de críticas pela sua obra. Descontando as críticas pueris, dogmáticas e obtusas do tipo "o mundo está um inferno", o que resta é o inconformismo dos intelectuais, por não serem eles a registrarem os mesmos fatos e fenômenos observados por Pinker.
Com isso não quero dizer que concordo totalmente com o autor do Novo Iluminismo. O que mais concordo é que na falta de uma cartilha ou manual de comportamento para a humanidade viver no século 21 e além, promover os ideais iluministas não é uma má ideia.
O que o leigo tem dificuldade para entender é que são números médios e que são gráficos estatísticos, que não se referem a localidades específicas. Claro que não estamos falando da Síria , do Iraque e nem da Venezuela.
Steven Pinker, é um psicólogo canadense, nascido na cidade de Montreal, com especialização em psicolinguística e com vários livros de divulgação científica publicados:
O Instinto da Linguagem, Como a Mente Funciona, Tábula Rasa, Do que é Feito o Pensamento, Os Anjos Bons da Nossa Natureza, entre outros.
Os ideais iluministas nunca foram tão necessários como agora, em nosso mundo cheio de disputas religiosas e pesquisas científicas amorais, somente um humanismo fortalecido por ideais iluministas tem chances de colocar a humanidade no caminho certo.
Na contramão, vem a política populista que tenta assustar o povo e tenta recrutar militantes para a causa da "retomada do crescimento" e da nostalgia dos velhos tempos.
O mundo nunca esteve tão bem, exceto pelas guerras intermináveis do oriente médio e os problemas endêmicos da América Latina e dos países pobres da África.
Só que os populistas generalizam de qualquer maneira, tentam nos convencer que o planeta terra de modo geral abriga uma civilização em crise, uma mera sombra dos tempos áureos de outrora.
Os populistas discursam contra a globalização e defendem um nacionalismo comercial ultrapassado, da época anterior a queda do muro de Berlim.
Essa retórica alarmista, combina bem com uma política que nega a responsabilidade humana pelo aquecimento global, justificando o desmatamento das florestas e a continuidade do programa dos combustíveis fósseis através de falácias.
Assim a agenda ruralista e petroleira fica plenamente garantida, mesmo que isso implique no retrocesso científico, ambiental e tecnológico.
A Noruega criou um fundo soberano que atualmente já acumula mais de um trilhão de dólares de recursos oriundos da exploração do seu petróleo e paralelamente investiu em carros elétricos. Os recursos do petróleo não são gastos, ficam depositados nessa poupança do fundo soberano que servirá para pagar as aposentadorias dos Noruegueses, isso sim que é Previdência.
Pinker elogia bastante os países nórdicos, pois são um modelo para a educação de qualidade e a distribuição de renda na sociedade. É um modelo híbrido de capitalismo e socialismo, com pouca corrupção e com uma ação positiva do estado que faz investimentos pesados na área da saúde e da educação para toda a população.
Nem é preciso dizer que Steven Pinker recebeu uma saraivada de críticas pela sua obra. Descontando as críticas pueris, dogmáticas e obtusas do tipo "o mundo está um inferno", o que resta é o inconformismo dos intelectuais, por não serem eles a registrarem os mesmos fatos e fenômenos observados por Pinker.
Com isso não quero dizer que concordo totalmente com o autor do Novo Iluminismo. O que mais concordo é que na falta de uma cartilha ou manual de comportamento para a humanidade viver no século 21 e além, promover os ideais iluministas não é uma má ideia.
Interessante esse livro, as ideias de Pinker de um novo iluminismo são estimulantes.
ResponderExcluirRealmente sempre chamou minha atenção que temos países de primeiro mundo, desenvolvidos, altamente especializados em ciência, com aumento gradativo da oferta de trabalho, investimentos pesados em saúde e educação, superando crises imensas e até mesmo tsunamis em poucos anos, países que não estão muito longe do Brasil em relação ao nível de riqueza.
E como será o mundo no futuro?
ExcluirA minha intenção de fazer uma resenha básica do Novo Iluminismo seguindo as resenhas de Sapiens\Homo Deus foi contextualizar com meu próximo post que vai tratar do embate intelectual entre Pinker e Harari.
Cada autor tem uma visão diferente de como será o mundo no futuro, gerando um debate interessante. Quando publicar o post poderemos discutir bastante sobre as ideias deles na seção de comentários, pois serão argumentos baseados no que cada um disse em seus respectivos livros.
Vale a pena comprar o livro!
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