Hoje, duas jovens protagonistas da história mundial recente, a ganhadora do prêmio nobel da paz Malala Yousafzai e a ativista do clima Greta Thunberg, são a prova exemplar do poder da educação, quando bem direcionado. Ambas, defensoras da educação como caminho para a civilidade e o progresso sustentável, são inspirações para todos nós.
As crianças do mundo inteiro deveriam ter aulas para exercitar o senso crítico e detectar fake news, assim como fazem as crianças nos países escandinavos da Europa. Além das crianças serem ensinadas sobre democracia e civilidade, todas deveriam ser educadas contra as influências danosas das pseudo-ciências, do pensamento mágico, curandeirismo, conspiracionismo, terraplanismo, extremismo militante e outros ismos afins; tudo que as ensine sobre as ameaças da internet e as prepare com conteúdo educacional instrutivo para resistir com resiliência aos apelos da publicidade agressiva e narcotizante da mídia. Desde cedo os estudantes também devem aprender sobre inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável, para aprender sobre as consequências danosas da destruição e da poluição do meio ambiente. É disso que depende o futuro da humanidade.
A maioria dos cidadãos, nos países com menos qualidade de vida, o que também inclui os índices educacionais e os de distribuição de renda, estão falhando no básico. É como se os valores de outrora fossem substituídos por valores mais torpes e fúteis, baseados na ostentação de falsa felicidade em redes sociais e na popularidade dos "mais descolados". É deprimente a troca de ofensas e agressões gratuitas, através da palavra escrita, realizada pelos trolls e pelos apedeutas dominados pelo efeito Dunning-Kruguer.
A inclusão digital é boa? Sim, ela é boa, diriam os mais simplórios e apressados. Eu perguntaria: A inclusão digital é boa pra quem? Será que ela é boa para os empresários das telecomunicações e para os industriais que fabricam as tecnologias de massa e lucram com isso?
Com certeza é melhor pensar bem antes de responder de forma apressada. Vejam só que interessante descoberta, outra competência que deveria ser ensinada pelos professores, talvez ensinada nas aulas de filosofia se forem bem planejadas, estudar como podemos refletir melhor sobre quaisquer questões...
A inclusão digital não é mais importante do que a educação old school ou tradicional, é essa Educação nos moldes tradicionais que mais importa afinal de contas. O correto seria não permitir a nenhum jovem brasileiro o acesso a um computador sem o conhecimento mínimo para operar o aparelho, sem o conhecimento mínimo da gramática da língua portuguesa e dos conhecimentos gerais mínimos. Em suma, analfabetos funcionais NÃO DEVERIAM utilizar dispositivos móveis sob nenhuma circunstância, porque esses equipamentos tão disseminados se tornam armas criminosas de propagação de erros, boatos, preconceitos, imbecilidades diversas e inomináveis.
Dica de site otimista e futurista: Scandinavian Way
https://scandinavianway.com.br/
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